Roda Que Rola

NATURA apresenta relançamento de
“RODA QUE ROLA” em VITORIA/ES
Dias 18 e 19 de Agosto no Teatro da UFES.

Grupo Ponto de Partida e Coro Meninos de Araçuaí  celebram a chegada dos 20 anos de projeto, com sua primeira parceria, o álbum e espetáculo “Roda que Rola”, nos dias 18 e 19 de AGOSTO, no teatro Universitário da UFES.

Cléia, hoje, é educadora. Pitágoras, pianista e compositor. Vítor ainda é soltador de pipa. Tamires virou apresentadora de TV, Karine, produtora cultural. Yuri é fabricante de árvores, Tainá se especializa em amarelinha. Não importa quem tem siso ou janelinha: todos estão prestes a completar 20 anos. Os Meninos de Araçuaí atravessaram gerações. Carregaram suas raízes na voz feito passarinho que esgravata o chão à procura de asas. No exercício da arte, misturaram suas próprias histórias à fantasia e partilharam infâncias e heranças. Conseguiram construir na sua cidade alianças para gerar um tempo mais generoso para todos os meninos. Desvelaram, nos mais importantes teatros do país, um Brasil luminoso e mestiço, que canta, brinca, dança, festeja. Um Brasil que sonha. Talvez por isso sejam aclamados como portadores de esperança. Talvez por isso tenham tanto o que comemorar! Por isso, às vias de completar 20 anos, se debruçam sobre a própria origem, avançando para o começo, à roda que fez tudo girar: RODA QUE ROLA.

Criado numa parceria entre a ONG Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento e o grupo de teatro Ponto de Partida, ambos mineiros, o coro Meninos de Araçuaí, do Vale do Jequitinhonha, nasceu para fazer apenas uma apresentação de agradecimento à Natura, em 1998, que havia apoiado de um jeito muito bonito a ONG que atendia esses meninos, o CPCD – Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento. No entanto, o contato das crianças com o Ponto de Partida, a música, os abraços, as possibilidades e todo aquele universo fantasioso do teatro e, também, por outro lado, o encontro do Grupo com aqueles meninos, ainda acanhados e desconfiados (sobretudo de si mesmos), mas grávidos de luz, talento e afeto foi tão intenso que ficou impossível despedir-se deles. Decidiu-se que o repertório usado naquela apresentação na fábrica da Natura, em São Paulo – na primeira viagem que aqueles meninos fizeram na vida, se tornaria o álbum “RODA QUE ROLA” (Natura Musical) e que os personagens que ensaiavam as crianças em Araçuaí também participariam dele.

Este disco vendeu mais de 40 mil cópias de forma independente e foi considerado por especialistas convidados pela Revista Crescer “um dos dez discos que não podem faltar na vida do seu filho”, ao lado da Arca de Noé e dos Saltimbancos. Tornou-se um espetáculo emocionante que circulou durante anos por dezenas de cidades mineiras, apresentou a milhares de crianças um repertório brasileiro inédito, de cirandas, batuques, tiranas trazidas do Vale do Jequitinhonha e vários clássicos da nossa música como Trenzinho do Caipira, de Villa Lobos, Ciranda da Bailarina, de Edu Lobo e Chico Buarque, Refazenda, de Gilberto Gil, Canto do Povo de um Lugar, de Caetano Veloso, e canções inéditas de Gilvan de Oliveira,  Fernando Brant e Lido Loschi compostas especialmente para este trabalho. Tudo costurado pela história do palhaço Repolho, que perdeu sua poesia, e que, junto à sua amiga Corina, um anjinho de procissão muito espevitado, sai pelo Vale do Jequitinhonha para encontrá-la. No caminho, Gnomos, as velhas Danga e Pirraça e os Meninos de Araçuaí, personagens que ficaram para sempre na memória das famílias que tiveram essa “caixinha vermelha e redondinha” em casa: RODA QUE ROLA vinha numa embalagem de catupiry.

Essa roda foi girando… se juntou a Milton Nascimento para outro espetáculo, Ser Minas Tão Gerais, com texto de Drummond, que chegou ao Municipal do Rio de Janeiro e também ao Théâtre des Champs Élysées, em Paris, com reportagem de Caco Barcellos para o Fantástico. Virou o musical Santa Ceia, lançado junto com o programa “Fome Zero”, do Governo Federal, e que, com os mantimentos arrecadados na bilheteria, alimentou, durante três anos, 180 famílias de Araçuaí, através do “Empório Solidário” – uma espécie de supermercado, com gôndola, carrinho, em que, ao contrário de como acontece na entrega de cestas básicas, as pessoas podiam escolher o que gostariam de consumir, apenas com a obrigatoriedade de levar um brinquedo e um livro em cada “compra”. Com parte da receita levantada com a venda dos cds RODA QUE ROLA e com a bilheteria dos espetáculos, rolou um orçamento participativo e os meninos, que poderiam até ter escolhido dividir o dinheiro entre si, decidiram dar de presente a Araçuaí o primeiro cinema da cidade – o CINEMA MENINOS DE ARAÇUAÍ, construído também com a parceria da Petrobras. Com Pra Nhá Terra, seu novo CD e espetáculo, que tinha texto de Manoel de Barros, distribuíram mais de 15 mil mudas de árvores para o público e sensibilizaram todos para a causa ambiental. O DVD deste espetáculo foi gravado no Auditório Ibirapuera, pela Conspiração Filmes, e tem embalagem de Gringo Cardia (que chique!).

Quando completaram 15 anos, em vez de um, gravaram 4 CDs em parceria com o grupo instrumental Pau Brasil e Marlui Miranda, a ‘Coleção Presente de Vô’, também misturando músicas e histórias. Há neste repertório cantigas guarani jamais apresentadas às crianças brasileiras. Acalantos africanos, cirandas portuguesas, Tom Jobim, Chico Buarque, Gilberto Gil, músicas do Vale e canções originais feitas pelos compositores do Ponto de Partida especialmente para a trilha. O espetáculo nascido destes discos emocionou tanto o público que este sentimento acabou virando documentário.

E, agora, RODA QUE ROLA, primeiro CD e espetáculo dos Meninos de Araçuaí com o Ponto de Partida, é relançado para celebrar os 20 anos do projeto…

Repertório
Acalento – Fernando Brant e Gilvan de Oliveira
Canto do povo de um lugar – Caetano Veloso
Os carneirinhos – Xangai, Hélio Contreiras e Cecília Meireles
Amanhecer – Fernando Brant e Gilvan de Oliveira
Roda do Valentino / Quando a lua clarear – Domínio público da região do Vale do  Jequitinhonha
Roda da Margarida – Domínio público – Região do Vale
Vapor da Cachoeira – Domínio público – Região do Vale
Refazenda  / Mulher Rendeira – Gilberto Gil/Domínio público
Pout-pourri de Roda – Se essa rua fosse minha/A Rosa Vermelha/Terezinha de Jesus/Sereia/Sabiá/A Mão Direita/Sambalelê.
Tirana da Rosa – Domínio público – Região do Vale
Era uma Vez – Cylene Araújo e Olívio Araújo
Raio de sol – Fernando Brant e Gilvan de Oliveira
Nicota Farofa – Autor desconhecido
Ciranda da Bailarina – Chico Buarque e Edu Lobo
Coco da Ema – Domínio público – Região do Vale
Coco de Mim / Pandelele – Domínio público
Batucão – Domínio público – Região do Vale
Roda que Rola – Gilvan de Oliveira e Lido Loschi
Acalanto – Dorival Caymmi
O Trenzinho do Caipira – Heitor Villa Lobos
Ciranda do Trem – Gilvan de Oliveira e Lido Loschi
“Vapor da Cachoeira” e “Quando a Lua Clarear” foram recolhidas pelo Coral Nsa. Sra. do Rosário, todas as outras  do Vale, por Frei Chico e Lira Marques.

MENINOS DE ARAÇUAÍ

Meninos de Araçuaí é um coro criado como ação complementar do trabalho educacional do Projeto Ser Criança, do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), uma ONG que, pela excelência do seu trabalho, conquistou o reconhecimento internacional, estendeu seu trabalho pelos confins e acumulou prêmios, conduzida por seu Presidente, Tião Rocha. Hoje o CPCD trabalha no Vale do Jequitinhonha, com patrocínio da Petrobras.

Há 20 anos o CPCD iniciou o seu trabalho em Araçuaí e o Grupo Ponto de Partida assumiu a direção artística desse coro. Desde então, os Meninos se exercitam num processo de formação permanente com o Grupo. Têm aulas de música, percussão, voz, dança e interpretação e trabalham com grandes artistas mineiros. Montaram, com o Ponto de Partida, cinco espetáculos que lotaram plateias por esse mundo afora, apresentaram-se nos espaços mais significativos do Brasil e na França. Gravaram seis CDs e dois DVDs. Já dividiram palcos com Gilberto Gil e Milton Nascimento que, desde Ser Minas tão Gerais, está sempre misturado às suas vidas e ao seu trabalho.

Com o dinheiro conquistado com vendas de ingressos e CDs, somado aos recursos de outros parceiros do CPCD, construíram e entregaram a Araçuaí um cinema. Com o Empório Solidário criado pelo CPCD, com alimentos recolhidos no programa Tá na mesa, alimentaram da forma mais digna possível, durante três anos, 180 famílias. Também foi consequência desta parceria, a Casa de Morada dos Meninos, em Barbacena, para onde algumas das crianças se mudaram para se formar profissionalmente na Bituca: Universidade de Música Popular.

GRUPO PONTO DE PARTIDA

O Ponto de Partida é um grupo fundado em Barbacena, em 1980, por artistas que decidiram que não deixariam a cidade, mas também não aceitariam os limites da província. Nascido como movimento cultural tornou-se um grupo de teatro de repertório, itinerante e independente, com 20 profissionais em exercício permanente. Criou e sistematizou métodos e processos de produção e criação e desenvolveu uma linguagem cênica e dramatúrgica própria que sustenta seus 35 espetáculos.

Nestes anos, o grupo trabalhou com figuras referenciais da cultura brasileira como Milton Nascimento, Fernanda Montenegro, Sérgio Britto, Paulo Gracindo, Jorge Amado, Manoel de Barros, Álvaro Apocalypse, Adélia Prado, Bartolomeu Campos de Queirós, Dori Caymmi e construiu sucessos como Beco: a ópera do lixo, Grande Sertão: Veredas, Ciganos, Travessia, Viva o povo brasileiro.

Fiel às suas origens de movimento cultural, atualmente o Ponto de Partida é responsável direto pela formação ou o trabalho de 363 pessoas que se dividem e se somam em seus diversos programas e projetos, como a Bituca: Universidade de Música Popular, os Meninos de Araçuaí, a Estação Ponto de Partida, um centro cultural efervescente que se instala no conjunto arquitetônico que abrigou a Sericícola, fábrica de seda do século passado, totalmente restaurada e revitalizada pelo Ponto. http://www.grupopontodepartida.com.br/

CPCD – CENTRO POPULAR DE CULTURA E DESENVOLVIMENTO

Em 1998, o CPCD, com o patrocínio dos funcionários da Natura, criava em Araçuaí o Projeto Ser Criança, que provocou o nascimento do coro Meninos de Araçuaí.

Hoje, 19 anos depois, este trabalho que começou com 120 crianças, estendeu-se e aprofundou-se na empreitada diária de criar uma cidade para todos e para sempre.

Se você andar por lá, verá os traços do CPCD no Cinema dos Meninos de Araçuaí, na Loja Dedo de Gente, que distribui os produtos da Cooperativa de mesmo nome. Vai se encantar com a moçada das fabriquetas que trabalham com software, madeira, ferro, invenções, produção e edição de vídeos. Vai surpreender-se, na TV Araçuaí, com o programa semanal criado, editado e apresentado pelos profissionais, os jovens e crianças do CPCD. Se caminhar pelo campo, vai querer saber que hortas são aquelas plantadas em círculos e de onde vem a água que enche de verde e abundância o Sítio Maravilha.

Além de Araçuaí em Minas Gerais o CPCD tem projetos em Curvelo e Raposos e nos estados de São Paulo e Maranhão.

Natura, Meninos de Araçuaí e Ponto de Partida 

A estreita relação entre Natura, Meninos de Araçuaí e Grupo Ponto de Partida teve início em 1998, quando colaboradores da Natura se emocionaram ao ver uma reportagem de TV sobre o Vale do Jequitinhonha. Impressionados com as dificuldades vividas pelos moradores daquela região, resolveram conhecer de perto a rotina daquela comunidade. Com dúvidas sobre como atuar de maneira mais permanente conheceram Tião Rocha, presidente do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), e decidiram patrocinar, por um ano, o Projeto Ser Criança, onde nasceu o coro dos meninos.

Ao final daquele ano, o CPCD convidou o Ponto de Partida para preparar esse coro para apresentar-se em São Paulo, para os funcionários da Natura, numa cálida festa de Natal. Esse fato transformou a vida dos meninos e de muita gente.

“A reunião do grupo Ponto de Partida com os Meninos de Araçuaí criou um projeto que produz um imenso impacto positivo em Araçuaí e para a cultura brasileira, por meio de espetáculos com enorme qualidade artística e que mobilizam fãs apaixonados pelo projeto. É essa capacidade de mobilização, excelência e impacto social, que permanecem relevantes com o passar dos anos”, comenta Fernanda Paiva, gerente de marketing institucional da Natura.

 

Sobre o Natura Musical

Com doze anos, o Natura Musical tem hoje um papel inédito na valorização da produção contemporânea e da identidade musical brasileira: já apoiou mais de 1350 produtos culturais (mais de 1200 shows, 132 CDs, 26 DVDs, 21 livros e 5 filmes), chegando diretamente a 1,3 milhão de pessoas e 1,3 milhão de seguidores no ambiente digital.

Na frente de fomento, os projetos são selecionados prioritariamente por meio de editais públicos, em nível nacional, com uso das Leis Rouanet e Audiovisual, e em nível regional, com uso de ICMS, conforme a disponibilidade de recursos.

A marca lança em média 20 discos por ano, com destaques em listas de melhores do ano e premiações nacionais e internacionais, além de patrocinar shows, livros, filmes e acervos digitais. Ao inaugurar a Casa Natura Musical, em São Paulo, amplia sua participação no entretenimento, com uma vitrine permanente para a rica e pulsante produção musical brasileira.

Sobre a Natura

Fundada em 1969, a Natura é uma multinacional brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza. Líder no setor de venda direta no Brasil registrou R$ 7,9 bilhões de receita líquida em 2016, possui mais de 7 mil colaboradores, 1,8 milhões de consultoras e operações nos EUA, França, Chile, México, Peru, Colômbia e Argentina. Foi a primeira companhia de capital aberto a receber a certificação B Corp no mundo, em dezembro de 2014, o que reforça sua atuação transparente e sustentável nos aspectos social, ambiental e econômico. A estrutura da companhia é composta por fábricas em Cajamar (SP) e Benevides (PA), oito centros de distribuição no Brasil, um hub logístico em Itupeva (SP) e centros de Pesquisa e Tecnologia em São Paulo (SP) e Nova York (EUA). Detém o controle da fabricante australiana de cosméticos Aesop, com lojas em países da Oceania, Ásia, Europa e América do Norte. Produtos da marca Natura podem ser adquiridos com as consultoras Natura, pela Rede Natura rede.natura.net, por meio do app Natura ou em lojas em São Paulo, Rio de Janeiro, Paris e Nova York. Para mais informações sobre a empresa, visite www.natura.com.br e confira os seus perfis nas seguintes redes sociais: Linkedin, Facebook, Instagram, Twitter e Youtube.

SERVIÇO
Ponto de Partida e Meninos de Araçuaí
em Roda que Rola
Quando: 18 de agosto de 2018, sábado , 19h e 19 de agosto de 2018, domingo, 18h
Local: Teatro UNIVERSITARIO da UFES – Vitoria- ES
Duração: 80 minutos
Gênero: Musical
Ingressos: R$ 40 e R$20  (meia-entrada)
Local de Vendas: Bilheteria do teatro de terça a sexta de 15h as 20h.
Internet: tudus.com.br
Classificação: Livre
Informações: 27 3335 2953 / wbproducoes.com

Contato Assessoria de imprensa:
Bruna Dornellas – 27 3029 2765
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Contato Ponto de Partida
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