Ministério da Cultura apresenta
Adaptação premiada do romance de Stephen King, MISERY reestreia em janeiro no Teatro TUCA.
Com direção de Eric Lenate, o elenco é estrelado por Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo.
Sucesso de crítica e de público, vista por mais de 40 mil pessoas, a adaptação teatral dirigida pelo consagrado Eric Lenate para o romance “Misery – Louca Obsessão”, de Stephen King volta em cartaz em São Paulo. Estrelado por Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo, o espetáculo entra em cartaz no TUCA, de 19 de janeiro a 31 de março, com apresentações sextas às 20h30, sábados às 20h, e aos domingos às 17h.
Traduzida e adaptada para o português por Claudia Souto e Wendell Bendelack e direção de produção de Bruna Dornellas e Wesley Telles, Misery estreou em 2022 no Teatro Porto (SP) e conquistou o Prêmio Cenym, da ATEB – Academia de Artes no Teatro do Brasil, nas categorias de melhores Sonoplastia e Qualidade Técnica. Além disso, foi indicado ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias de melhores Peça, Atriz, Ator, Direção e Cenografia.
A peça conta a história de Paul Sheldon (Marcello Airoldi), um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). A simpática senhorita é também uma leitora voraz de sua obra e se autointitula principal fã do autor.
Misery teve duas outras montagens nacionais para o teatro: a primeira, de 1994, chamava-se Obsessão, foi dirigida por Eric Nielsen e tinha como o casal protagonista Débora Duarte e Edwin Luisi. Em 2005 foi a vez de Marisa Orth e Luís Gustavo interpretarem a peça sob direção do espanhol Ricard Reguant.
A montagem de Lenate, no entanto, é a primeira adaptação direta do texto de William Goldman. Entre as versões internacionais, destacam-se a montagem da Broadway protagonizada por Bruce Willis e Laurie Metcalf em 2015 (por sua interpretação, Laurie foi nomeada para o Tony Award de Melhor Atriz de Teatro) e a versão mexicana de 2011, que conta com o renomado ator Demián Alcázar e Itatí Cantoral. Ao todo, Misery já foi montado para o teatro em dez países.
No cinema, uma versão de 1990 tornou-se uma das adaptações mais conhecidas a partir da obra de King e consagrou-se como sua terceira maior bilheteria, atrás apenas de The Green Mile e 1408. Kathy Bates ganhou o Globo de Ouro e o Oscar de Melhor Atriz por sua performance. O filme teve direção de Rob Reiner e James Caan interpretou Paul Sheldon.
A montagem
Misery já foi adaptado para o teatro a partir do roteiro de Goldman em dez países, entre eles Alemanha, Áustria, Nova Zelândia e Canadá.
A nova montagem brasileira traz um olhar contemporâneo para essa obra. “A personagem da enfermeira Annie Wilkes, obcecada pelo escritor Paul Sheldon, sempre foi retratada no teatro e no cinema de forma estereotipada, como louca e histérica, enquanto Paul ocupava sempre o papel de vítima. Procuramos nesta montagem trazer uma Annie mais esférica, olhar para dentro dela e ampliar as possíveis leituras desta obra para além daquela que coloca o gênero feminino no lugar da instabilidade trágica que precisa ser comandada pelo masculino” comenta o diretor Eric Lenate.
Lenate, que também assina a arquitetura cênica e os adereços, optou por um cenário circular, que esconde algumas partes sempre que mostra outras, uma transformação cênica que causa uma certa sensação de ilusão de ótica no público, tudo isso com o auxílio do desenho de luz de Aline Santini, figurinos e visagismo de Leopoldo Pacheco e Carol Badra, trilha sonora, sonoplastia e engenharia de som de L. P. Daniel e direção audiovisual de Júlia Rufino.
A direção de produção desta montagem é de Bruna Dornellas e Wesley Telles da WB Produções e a assistência de direção é de Mariana Leme.
Sinopse
Após sofrer um grave acidente de carro, o famoso escritor Paul Sheldon, conhecido pela série de best-seller sobre a personagem Misery Chastain, é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes. Autointitulada a principal fã do autor, Annie se revolta com o desfecho trágico da personagem Misery descoberto em um manuscrito de Sheldon e o submete a uma série de torturas e ameaças.
WB PRODUÇÕES
Fundada por Bruna Dornellas e Wesley Telles, a WB Produções é uma empresa realizadora de projetos culturais, que tem em seu DNA a missão de produzir experiências transformadoras ao público através da cultura brasileira. Há 16 anos no mercado, a WB realiza projetos originais, e também é responsável por grandes obras premiadas internacionais no Brasil. É a produtora de mais de 20 projetos, dentre eles “Através da Iris”, de Cacau Hygino – homenagem a nova-iorquina Iris Apfel, interpretada por Nathalia Timberg; “Misery” da obra de Stephen King, com Mel Lisboa e Marcello Airoldi; “Três Mulheres Altas” (Three Tall Women) de Edward Albee, com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill; “Gargalhada Selvagem” (Laughing Wild) de Christopher Durang, com Alexandra Ritcher e Rodrigo Fagundes, dentre muitos outros. Ao todo, a WB Produções atingiu um público de mais de 1,5 milhão de espectadores em mais de 700 sessões realizadas, envolvendo mais de 500 profissionais entre artistas, técnicos e equipe em seus projetos. Além disso, a WB tem como objetivo proporcionar experiências socioculturais e acessíveis, prezando pela diversidade, sempre unindo o ESG ao setor cultural. As atividades de cada projeto realizado estão unidas e ligadas a ODS’s, fortalecendo o legado social da empresa.
Temporada: 19 de janeiro a 31 de março, às sextas 20h30; aos sábados 20h e aos domingos 17h
Classificação: 14 anos
Capacidade: 672 lugares
Duração: 120 minutos
Texto Original: Stephen King.
Dramaturgia: William Goldman.
Tradução/Adaptação: Claudia Souto e Wendell Bendelack.
Elenco: Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo.
Direção Artística: Eric Lenate.
Direção De Produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles.
Desenho De Luz: Aline Santini.
Arquitetura Cênica e Adereços: Eric Lenate.
Figurinos: Leopoldo Pacheco e Carol Badra.
Visagismo: Leopoldo Pacheco.
Assistente de Figurino e Visagismo: Bruna Recchia.
Trilha Sonora, Sonoplastia e Engenharia De Som: L. P. Daniel.
Direção Audiovisual: Júlia Rufino.
Assistente de Iluminação: Vinicius Andrade
Direção de arte projeções: Sylvain Barré
Fotos: Leekyung Kim.
Criação da Arte: Leticia Andrade.
Assistência de Direção: Mariana Leme.
Direção Cenotécnica: Evas Carretero e Rafael Boesi.
Serralheria: José da Hora.
Mídias Sociais: Ismara Cardoso.
Gestão de Projetos: Deivid Andrade.
Coordenação Administrativa: Letícia Napole.
Assessoria Jurídica: Maia, Miranda & Benincá Advocacia.
Assessoria Contábil: Leucimar Martins.
Marketing Cultural e Assessoria de Mídia: R+Marketing.
Co-produção: WB Entretenimento.
Realização: WB Produções.