Rainhas do Orinoco

Ministerio da Cultura e Vivo EnCena apresentam o espetáculo Rainhas do Orinoco

Walderez de Barros estreia novo espetáculo dirigido por Gabriel Villela no Theatro Carlos Gomes

 Sucesso na temporada paulistana, o aclamado espetáculo Rainhas do Orinoco chega a Vitória pelo projeto Vivo EnCena nos dias 09 e 10 de julho, sábado, às 20h e domingo, às 18h, no Theatro Carlos Gomes.  Comédia do mexicano Emilio Carballido com tradução de Hugo de Villavicenzio, o espetáculo é recheado de canções latino-americanas e traz também no elenco a atriz Luciana Carnieli e o ator e musicista Dagoberto Feliz.

 SINOPSE

Mina (Walderez de Barros) e Fifi (Luciana Carnieli) são duas atrizes de teatro musical que ganham a vida com shows pela América Latina. Viajando em um barco pelo rio Orinoco, cantam e representam seus amores e seus sonhos em uma aventura repleta de lirismo, canções, drama e bom humor. A comédia do mexicano Emilio Carballido chega em Vitória pelo projeto Vivo EnCena nos dias 09 e 10 de Julho, sábado às 20h e domingo às 18h, no Theatro Carlos Gomes. 

 A encenação foi construída a partir da estética do circo–teatro, tal qual ele existiu no Brasil até meados dos anos 60, que teve seu auge com Vicente Celestino, Gilda de Abreu, Tonico e Tinoco, José Fortuna, Circo Arethusa, Dercy Gonçalves, Grande Otelo, Oscarito, com os grandes circos e grandes melodramas.

“Este espetáculo é o irmão ingênuo, formoso, brincalhão da minha montagem de Vem Buscar-me Que Ainda Sou Teu, de Soffredini, em 1990, e que foi um momento em que a arte popular acabou nos dando a matéria prima para a configuração de um teatro mais brasileiro, do interior do Brasil profundo. Carballido teve a sabedoria de fazer uma grande comédia”, comenta o diretor Gabriel Villela. A peça é um depoimento humanista de alguém que enxerga através da comédia e do melodrama a existência de dois seres humanos desprotegidos na carne e nos grotões da America Latina. “Colocamos em cena esse texto usando a linguagem estética do circo-teatro”, revela.

Para viabilizar o espetáculo, Gabriel conta com parceiros especiais. Os diretores assistentes Ivan Andrade e Daniel Mazzarolo estão juntos com Gabriel desde o primeiro ensaio. A direção musical, preparação vocal, arranjos vocais e a partitura dos textos coube à mineira Babaya, que já fez 29 espetáculos com o diretor, enquanto os arranjos instrumentais foram elaborados pelo musicista, diretor e ator Dagoberto Feliz. Os figurinos com cores, texturas e caimentos inspirados em toda a América Latina são de Gabriel Villela. A cenografia de William Pereira remete a um pequeno picadeiro em formato de barco com telões naif reproduzindo a fauna e a flora de uma floresta equatorial. A iluminação é de Caetano Vilela e os adereços e objetos de cena foram confeccionados em sua maioria por Shicó do Mamulengo. A direção de produção é de Cláudio Fontana.

 

Teatro e música

“Meu trabalho como diretor é como uma pesquisa em laboratório cientifico: ela não é feita sozinha. Existe porque há 10, 15 criadores em volta. É uma grande oficina, um ateliê de criadores diversos”, completa Gabriel.  A música tocada e cantada ao vivo pelos atores é um elemento fundamental nesta montagem. A peça de Carballido foi escrita como teatro musicado. Nesta montagem, as esquetes, os entreatos trarão canções diferentes das sugeridas pelo autor no texto original. A base da pesquisa são canções da América Latina cantadas na voz de Cascatinha e Inhana.

O espetáculo conta com o patrocínio da Vivo por meio da Plataforma Vivo Transforma, criada pela Vivo em 2015 para promover a democratização do acesso à cultura e o envolvimento das comunidades em iniciativas voltadas essencialmente à música e às artes cênicas. “Esta relação do teatro com a música foi um dos fatores que nos levou a patrocinar este interessante espetáculo, com texto do mexicano Emilio Carballido e direção do premiado Gabriel Villela” revela a diretora de Gestão Responsável e Sustentável da Telefônica Vivo, Heloísa Genish.

Após a sessão do dia 09, a Vivo oferece também um bate-papo da série “Encontros Vivo EnCena”, com a participação do elenco do espetáculo e Expedito Araujo, curador do projeto. Além da proximidade com os artistas, o encontro permite aos participantes conhecer e compartilhar histórias inspiradoras e ideias transformadoras para a cultura brasileira.

 Os atores e a relação com a peça

 As atrizes Walderez de Barros e Luciana Carnieli e o ator Dagoberto Feliz têm uma parceria antiga com o diretor Gabriel Villela. Para Gabriel, “Walderez e Luciana são duas atrizes de gerações diferentes, mas de muita importância para todas as gerações. Elas congregam inteligência com estudo, entendimento e devoção à arte.  Dagoberto é um grande clown-palhaço, um grande artista e esteve na montagem de Vem Buscar-me, ou seja, ele entende o que eu estou pensando para esta peça”.

A atriz Walderez de Barros comenta ainda se surpreender com a quantidade de estímulos visuais que o diretor oferece ao ator. “Desde a leitura de mesa, até o levantamento de cena, fico vendo, por exemplo, o Shicó do Mamulengo trabalhando no ateliê. Quando acaba o ensaio e vejo uma tela acabada por ele, tudo faz mais sentido. Tudo isso já apresenta um clima, o cheiro da cena. Coisas que normalmente a gente demora para adquirir já estão oferecidas na sala de ensaio, então você mergulha nesta criação”.

A atriz Luciana Carnieli trabalhou pela primeira vez com Gabriel na montagem de A Ópera do Malandro e Gota d´Água, de Chico Buarque. “Me formei na EAD e, alguns anos depois fui trabalhar com o Gabriel e nesta montagem eu aprendi tanto que posso dizer que ele me deu uma espécie de segunda formação, não só como maneira de trabalhar, mas como linguagem” comenta Luciana.

Vivo EnCena

Rainhas do Orinoco integra o projeto cultural Vivo EnCena, uma iniciativa da Vivo que completa neste ano 12 anos. Além da peça, a programação traz também os “Encontros Vivo EnCena”, que acontecem após o espetáculo e geram a aproximação do público com o artista, convidando para a reflexão criativa quem produz e quem consome cultura”, destaca a diretora de Gestão Responsável e Sustentável da Telefônica Vivo, Heloísa Genish. O Vivo EnCena oferece ainda workshops e ingressos gratuitos que buscam a formação de plateia e a inclusão cultural. Realizado há mais de doze anos, o projeto beneficia 20 estados brasileiros e tem curadoria e gestão do Teatro Vivo, na capital paulista.

 

Ficha Técnica

 

Texto: Emilio Carballido Tradução: Hugo de Villavicenzio. Direção: Gabriel Villela. Elenco: Walderez de Barros, Luciana Carnieli e Dagoberto Feliz. Figurino: Gabriel Villela Cenografia: William Pereira. Arranjos Instrumentais: Dagoberto Feliz. Direção Musical: Babaya. Iluminação: Caetano Vilela. Assistentes de direção: Ivan Andrade e Daniel Mazzarolo. Produção Executiva: Luiz Alex Tasso. Direção de Produção: Claudio Fontana. Produção Local: WB Produções Patrocínio: Vivo

 

SERVIÇO

Espetáculo: RAINHAS DO ORINOCO

Gênero: COMÉDIA

Local: Theatro Carlos Gomes

Dias e horários: dia 09 de JULHO– 20h / dia 10 de JULHO– 18h

Ingressos: R$ 60,00 (inteira) / R$ 30,00 (meia)* – térreo

R$ 50,00 (inteira) / R$ 25,00 (meia) – camarotes

Endereço: Praça Costa Pereira, s/n, Centro

Informação: (27) 3132-8399 / (27) 3029 2765 / wbproducoes.com

Duração: 90 minutos

Classificação indicativa: 14 anos

 

*Meia para estudantes, idosos acima de 60 anos, professor da rede pública de Vitória, doador de sangue, jornalista.

* Meia para Cliente Vivo Valoriza e um acompanhante

Assinantes do Jornal A Gazeta e um acompanhante

 

Informações a imprensa:

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