Datas e Horários

2019-08-09 21:00:00
2019-08-10 20:00:00
2019-08-12 18:00:00
2019-08-13 20:00:00
2019-08-14 20:00:00
2019-09-13 20:00:00
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2019-09-15 18:00:00
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2019-09-21 20:00:00
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Rubem Braga – A Vida em Voz Alta

O BANESTES, POR MEIO DO MINISTÉRIO DA CIDADANIA E DA LEI DE INCENTIVO À CULTURA, APRESENTA, DENTRO DO CIRCUITO BANESTES DE TEATRO – ANO 10, O ESPETÁCULO “RUBEM BRAGA – A VIDA EM VOZ ALTA”, COM JOSÉ AUGUSTO LOUREIRO

A peça, com texto de Duilio Kuster, direção de Leonardo Magalhães, supervisão de direção de Charles Fricks e direção de produção de Bruna Dornellas e Wesley Telles, tem sua estreia nacional na cidade natal do cronista, Cachoeiro de Itapemirim, no dia 9 de agosto, no Teatro Rubem Braga. O espetáculo faz parte da 10ª edição do Circuito Banestes de Teatro e terá apresentações também em Castelo e Muqui, antes de chegar à capital capixaba.

A montagem é uma realização da WB Produções e uma parceria do grupo de teatro Folgazões, do Espírito Santo, cujos membros Leonardo Magalhães e Duílio Kuster Cid assinam, respectivamente, a direção e a dramaturgia. Além disso, Charles Fricks, membro da Cia de Atores de Laura, faz a supervisão de direção.

Para dar vida ao escritor, foi convidado o veterano ator capixaba José Augusto Loureiro,.

O interesse pela realização de tal montagem está ligado ao fato de Rubem Braga ser o escritor capixaba que obteve maior reconhecimento literário em nível nacional, bem como a preocupação inerente dos envolvidos no projeto de se falar da cultura do Estado, pouco conhecida e divulgada para além dos mares daqui.

Além disso, num momento em que o Brasil vive um lamentável período de avanço da desigualdade, do autoritarismo e da intolerância, falar sobre Rubem Braga é também assumir uma posição política contrária a esse quadro desolador.

Seja por meio de suas crônicas, seja pela análise de sua biografia, fica claro que o escritor sempre foi um defensor da liberdade e de condições de vida mais dignas para a população brasileira mais simples.

Sinopse

Tendo por base crônicas, poemas e passagens biográficas de Rubem Braga, o monólogo “Rubem Braga: A Vida em Voz Alta” apresenta o escritor no seu apartamento – em meio a recordações sobre velhos amigos e amores, a infância no interior, a carreira jornalística e literária e a luta contra o autoritarismo – desenvolvendo o que poderia ser a sua crônica derradeira, ou apenas só mais um trabalho.

 

| Contextualizando Rubem Braga |

Rubem Braga nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, no dia 12 de janeiro de 1913, em uma família de sete irmãos. Recebeu em casa as primeiras lições, conduzidas pela irmã mais velha. Depois seguiu para Niterói, Rio de Janeiro, entre 1927 e 1928, onde conclui o curso ginasial.

Em 1929, escreveu suas primeiras crônicas no jornal Correio do Sul, de propriedade de seu pai. Em 1932, formou-se em Direito pela Universidade de Belo Horizonte. Nesse mesmo ano, iniciou uma longa carreira de jornalista, que começou com a cobertura da Revolução Constitucionalista de 32, para um jornal de Belo Horizonte.

Foi também correspondente na Itália durante a II Guerra Mundial, quando cobriu as atividades da Força Expedicionária Brasileira.

Como cronista, escreveu para diversos jornais, mostrando seu estilo irônico, lírico e extremamente bem-humorado. Sabia também ser ácido e escrevia textos duros, defendendo os seus pontos de vista. Fazia crítica social, denunciava injustiças e combatia governos autoritários.

Foi preso duas vezes durante o Estado Novo, por suas crônicas contra o regime. Foi investigado durante a ditadura militar por criticar a liberdade de imprensa e a violência praticada em nome da revolução.

Rubem Braga reuniu suas crônicas em diversos livros, entre eles: “O Conde e o Passarinho” (1936), “O Morro do Isolamento” (1944), ”Ai de Ti Copacabana” (1960), “A Traição das Elegantes” (1967), “Recado de Primavera” (1984), “Crônicas do Espírito Santo” (1984), “O Verão e as Mulheres” (1986) e “As Boas Coisas da Vida” (1988).

A crônica é definida por Rubem Braga como “essa faculdade de dar um sentido solene e alto às palavras de todo dia”. A formulação se aplica perfeitamente à sua própria obra: desde os seus primeiros textos, ele soube extrair experiências reflexivas universais de fatos cotidianos, fundadas no lirismo.

Nos últimos tempos, publicava suas crônicas, aos sábados, no jornal O Estado de São Paulo.

Foram 62 anos de jornalismo e mais de 15 mil crônicas escritas. Rubem faleceu, no Rio de Janeiro, no dia 19 de dezembro de 1990.

Serviço

Duração: 70 minutos
Gênero: Drama
Classificação Indicativa: Livre
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20, 00 (meia)
Clientes Banestes e Banescard tem 50% de desconto em cima do valor da inteira
Mais informações: (27) 3376-0933

**Os ingressos também são vendidos nas bilheterias dos teatros**

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

Data: 9, 10 e 11 de agosto
Horários: Sexta e Sábado às 21h e Domingo às 18h
Sessão com intérprete de libras no domingo
Local: Teatro Rubem Braga
Endereço: Av. Beira-Rio, 237 – Guandú, Cachoeiro de Itapemirim
Telefone:  (28) 3155-5379

MUQUI

Data: 13 de agosto
Horário: terça às 20h
Local: Teatro Neném Paiva
Endereço: R. Cel. Marcondes – Cruzeiro, Muqui

CASTELO

Data: 14 de agosto
Horário: Quarta às 20h
Local: Teatro Municipal de Castelo

VITÓRIA

Data: 13 a 15 de setembro e 20 a 22 de Setembro
Horários: Sexta e Sábado às 20h e Domingo às 18h
Sessão com intérprete de libras no domingo 
Local: Palácio Cultural Sônia Cabral

Ficha Técnica

Texto: Duílio Kuster
Direção: Leonardo Magalhães
Elenco: José Augusto Loureiro
Supervisão de direção: Charles Fricks
Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles
Idealização: Wesley Telles
Produção Executiva: Aline Gabetto
Figurinos: Rosangela Ribeiro, Regina Schimitt, com colaboração da Cia Folgazões e WB Produções
Cenografia: Cia Folgazões e WB Produções
Desenhos de Luz: André Stefson
Trilha Sonora: Edivan Freitas
Fotos: Leekyung Kim – estúdio e Vitor Zorzal – cena.
Videomaker TV: Secundo Rezende
Visagismo: Fabiana Mima
Peruca: Emi Nagano
Social Media: Gabi Costa
Assessoria de Imprensa: Bruna Dornellas
Design Gráfico: José Lucas Simões
Coordenadora administrativa: Letícia Napole
Assessoria Juridica: Luana Petry e Priscila Benincá
Assessoria Contábil: Leucimar Martins
Realização: WB Produções
Patrocínio Nacional: Banestes
Apresentado por: Ministério da Cidadania

| Conhecendo a equipe |

DUÍLIO KUSTER

Mestre em História Política, historiador, professor, ator, produtor, roteirista, dramaturgo e poeta, Duílio Henrique Kuster Cid é capixaba e membro fundador do grupo teatral Folgazões.

Autor dos livros: “Revolução de caranguejos: o Teatro no Espírito Santo durante a Ditadura Militar”, “O Sobrado” e “O Canto da Crise” é membro do grupo teatral Folgazões desde a fundação, em 2007, tendo atuado em todas as nove montagens e escrito as peças: “A Lenda do Reino Partido”, “Búfalo’s Show” e “Rubem Braga – A vida em voz alta”.  Como roteirista,escreveu “Reno”, primeira produção audiovisual do grupo.

LEONARDO (FOCA) MAGALHÃES

Com formação profissional em artes cênicas, Leonardo Magalhães é ator de teatro e cinema, além de também atuar na produção e direção de ambos os segmentos.  Na função de sócio-diretor, atua desde 2010, no grupo teatral Folgazões como ator, produtor e gestor de comunicação e marketing.

Principais trabalhados no teatro:

  • 2017 – “A Lenda do Reino Partido” de Duílio Kuster – direção, produção e realização Folgazões Artes Cênicas
  • 2014 – “O Outro” –direção Chico Pelúcio, Folgazões Artes Cências
  • 2012 – “São Pedro, os irmãos e a serpente”- Folgazões Artes Cênicas e Grupo Vira-lata
  • 2011 – “O Pastelão e a Torta” –Folgazões Artes Cênicas- “Há Judas pra malhar?” – 2010 – direção Ésio Magalhães, Folgazões Artes Cênicas
  • 2005 – “Woyzek” de Büchner –direção de Emerson Antunes, Cia. O Bando
  • 1997 – “Sonho de Uma Noite de Verão” de William Shakespeare –direção Marcello Castilho Avellar
  • 1997 – “A Ópera dos 3 Vinténs” de Bertolt Brecht –direção Wilson Oliveira

Principais trabalhos no cinema:

  • 2018 – “A Mata Negra” –direção e roteiro de Rodrigo Aragão
  • 2014 – “As Fábulas Negras: o monstro do esgoto” –direção e roteiro de Rodrigo Aragão
  • 2014 – “Repolho”- direção e roteiro de Alexander Buck
  • 2012 – “Mar Negro” –direção e roteiro de Rodrigo Aragão
  • 2011 – “A Noite do Chupacabras” – direção e roteiro de Rodrigo Aragão

JOSÉ AUGUSTO LOUREIRO

Jose Augusto Iniciou sua carreira de ator aos 18 anos, em Vitória. Hoje, já são mais de 43 anos de serviço no teatro.

Participou de mais de 70 trabalhos para os palcos, cinema e televisão. Por 37 anos, atuou em órgãos da política estadual de cultura e percorreu diversos municípios capixabas realizando oficinas e apresentações.

Artista plástico de formação, participou ainda de exposições e festivais da área pelo Brasil. Seu primeiro prêmio no teatro foi o de Melhor Ator concedido pela crítica do jornal A Gazeta por sua atuação em “Mamãe Desce ao Inferno”, texto de Amilton de Almeida dirigido por Renato Saudino em 1982.

José Augusto também foi premiado como cenógrafo por suas criações em “A Barca do Inferno” no Festival de Teatro São Mateus, em 1983, espetáculo que ainda lhe rendeu a indicação de Melhor Ator nesse mesmo ano.

Tempos depois, em 2004, é condecorado como melhor ator no mesmo festival, por sua atuação no espetáculo “Os Coveiros”, com texto de Bosco Brasil. Em 1995, recebe o prêmio de Melhor Cenário do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões no Estado do Espírito Santo pela montagem de “Bella Ciao”.

Além da interpretação e da cenografia, realizou trabalhos de direção, principalmente, de espetáculos infantis.

Antes de interpretar para o cinema, José Augusto experimentou fazer televisão entre a década de 1970 e 1980. Integrou o elenco de produções dramatúrgicas para a TV com textos de autores capixabas, e foi produtor e
repórter do programa “Gente Nossa”, ambos na TV Educativa do Espírito Santo.

Sua primeira atuação no cinema foi no longa-metragem “Vagas para Moças de Fino Trato”. Gravada em 1991, essa comédia, dirigida por Paulo Thiago, contou com um elenco formado por Norma Bengel, Lucélia Santos, Maria Zilda Bethlem, Paulo César Peréio, Paulo Gorgulho, Marcos Frota, Luís Tadeu Teixeira e Alvarito Mendes Filho. José Augusto traz em seu currículo outros quatro filmes de longa-metragem: “Lamarca” (1994), de Sérgio Rezende; “Fica Comigo” (1998), de Tizuka Yamasaki; “A Morte da Mulata” (2001), de Marcel Cordeiro; e “Policarpo Quaresma, O Herói do Brasil” (1998), de Paulo Thiago.

CHARLES FRICKS

Charles Fricks é ator integrante da Companhia Atores de Laura desde 1993. Participou de 10 espetáculos na companhia entre eles “Ensaios de Mulheres”, “Decote” e “O Conto do inverno”. Com o espetáculo “As artimanhas de Scapino” em 2002, foi indicado ao Prêmio Shell e ao Prêmio Qualidade Brasil BR na categoria de melhor ator.

Em 2012 ganhou os prêmios Shell e APTR de melhor ator pelo  monólogo “O filho eterno”, além de 4 outras indicações.  Fora dos Atores de Laura participou dos espetáculos “Céus” e “Macbeth”, dirigidos por Aderbal Freire-Filho; “Hedda Gabler”, direção Walter Lima Jr e “A ira de Aquiles”, dirigido por Hamilton Vaz Pereira.

No cinema atuou em nove longas, dentre eles: “Quase dois irmãos”, de Lúcia Murat; “Sem Controle”, de Cris D’amato;  “Chico Xavier”, de Daniel Filho; “Tropa de Elite 2” , dirigido por José Padilha e “Quase memória”, por Ruy Guerra.

Na TV fez parceria com o diretor Luiz Fernando Carvalho atuando em 3 microsséries: “Capitu” e “Hoje é dia de Maria – primeira e segunda jornada”, da série “Sob Pressão” dirigida por Andrucha Waddington entre outras.

BRUNA DORNELLAS E WESLEY TELLES

Bruna e Wesley Telles possuem formação acadêmica e especialização em Comunicação Social em Rádio e TV. Os sócios iniciaram as atividades da WB em outubro de 2007, como produtora local, logo após se formarem.

Em 2017, ao completar 10 anos, a produtora colecionava trabalhos em um portfólio com mais de 200 espetáculos apresentados, em mais de 400 sessões realizadas que conquistaram uma média de 240 mil espectadores. Essas estatísticas já seriam dignas de apreciação, antes mesmo de citar alguns artistas de reconhecimento que participaram dessa conquista.

Nomes como Bibi Ferreira, Marco Nanini, Glória Menezes, Tarcísio Meira, Marieta Severo, Maria Bethânia, Denise Fraga, Lilia Cabral, Antônio Fagundes, Paulo Gustavo entre tantos outros compuseram o elenco dos trabalhos dessa produtora capixaba que começava a conquistar destaque, reconhecimento e prestígio entre os artistas e as empresas nacionais desse segmento.

Em 2016, uma outra honrosa conquista: novos ares de experiência possibilitaram a idealização de “O vento vai levando tudo embora” – obra escrita e dirigida por Regiana Antonini – que lançou a WB como produtora nacional de teatro ao circular com o espetáculo por várias regiões do Brasil.

Em 2017, viabilizou, também por todo o país, a comédia “Deu a louca na Branca”, escrita por Cacau Higyno e protagonizada pela humorista Cacau Protásio. Em 2018 a WB esteve à frente da produção nacional da comédia “O último capítulo”, estrelada por Mariana Xavier e por Paulo Mathias Jr e neste mesmo ano estrearam ”Através da Iris”, dramaturgia biográfica sobre a fashionista nova-iorquina Iris Apfel ,interpretada pela grandiosa atriz brasileira Nathália Timberg. A peça continua em cartaz.

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