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Ministério da Cultura e Bradesco Seguros apresentam:
Clássico de Edward Albee,
Três Mulheres Altas
Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill estrelam a montagem que já passou por sete cidades, acumulou indicações a prêmios e teve mais de 50 mil espectadores na plateia.
Dirigido por Fernando Philbert, a peça – que rendeu o Prêmio Pulitzer ao autor – traz comédia mordaz que reflete sobre a passagem do tempo através do acerto de contas entre três gerações.
Escrita por Edward Albee (1928-2016) no início da década de 90, ‘Três Mulheres Altas’ logo se tornou um clássico da dramaturgia contemporânea. Perversamente engraçada – como é a marca do autor –, a peça recebeu o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, ao trazer o embate de três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice.
Após passar por sete cidades e ter mais de 50 mil espectadores na plateia, a peça retorna a São Paulo a partir de 07 de março, agora no Teatro Bravos. O espetáculo já realizou uma temporada de grande sucesso em 2022/2023 com lotação esgotada e retorna agora para o público paulista. De lá para cá, Deborah Evelyn ganhou o Prêmio APTR de Melhor Atriz e o espetáculo somou indicações a prêmios como o Cesgranrio, Bibi Ferreira e Cenym.
Dirigida por Fernando Philbert, a nova versão da peça estreia traz no elenco Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill, tem tradução de Gustavo Pinheiro e produção da WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles.
O espetáculo é apresentado por Bradesco Seguros, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
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Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Nathalia Dill), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.
Entre os muitos embates travados pelas três, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e também a forma com que lidamos com o envelhecimento. ‘O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?’, além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos’, analisa o diretor Fernando Philbert.
A última e até então única encenação do texto no Brasil foi logo após a estreia em Nova York, em 1994. Philbert e as atrizes da atual montagem acreditam que a nova versão traz uma visão atualizada com todas as mudanças comportamentais e políticas que aconteceram no mundo de lá para cá, especialmente nas questões femininas, presentes durante os dois atos da peça. Sexo, casamento, desejo, pressões e machismo são temas que aparecem nos diálogos e comprovam a extrema atualidade do texto de Albee.
A estreia marca ainda os 17 anos de atuação dos produtores Bruna Dornellas e Wesley Telles, que celebram mais de quinze produções próprias e mais de 500 espetáculos em que assumiram a coprodução em Vitória (ES). Neste período, foram mais de 2000 sessões e a incrível média de mais de um milhão de espectadores.
O espetáculo Três Mulheres Altas é apresentado pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, produzido pela WB Produções e realizada WB Entretenimento, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet.
A trajetória de um clássico instantâneo
Escrita em 1991 e lançada em 1994, ‘Três Mulheres Altas’ representou uma virada na trajetória de Edward Albee, que recebeu as suas melhores críticas e viu renascer o interesse por sua obra. Aos 60 anos, ele ganhou o terceiro Prêmio Pulitzer, além de dois Tony Awards e uma série de outros troféus em premiações mundo afora.
A peça tem características autobiográficas e foi escrita pouquíssimo tempo depois da morte da mãe adotiva do autor, que teria inspirado a personagem mais velha. Após abandoná-la aos 18 anos, Albee voltou a ter contato com a mãe em seus últimos dias, quando já estava doente de Alzheimer. No entanto, alguns especialistas em sua obra defendem que a peça não pode ser reduzida a este fato.
‘Três Mulheres Altas’ vai além de ser um retrato de sua mãe. O texto traz o olhar mordaz e perverso – por que não dizer cômico – de Albee para a classe média alta americana e toda a sua hipocrisia, ao falar sobre status, sucesso, sexo e abordar a visão preconceituosa da sociedade e as relações que as três mulheres travam com o mundo, sempre atravessadas pelo filtro machista.
‘Três Mulheres Altas’ estreou na Broadway em 1994, no Vineyard Theatre, e no mesmo ano chegou ao West End, em Londres, no Wyndham’s Theatre, além de iniciar uma turnê pelos Estados Unidos com a montagem americana e render versões na Espanha (‘Tres mujeres altas’) e Portugal. Em 2018, o texto foi remontado na Broadway, com direção de Joe Mantello (‘Wicked’, ‘Take me out’, ‘Assassins’) e estrelado por Glenda Jackson, Laurie Metcalf e Alison Pill.
No Brasil, a peça foi dirigida por José Possi Neto, em 1995, e recebeu os prêmios APCA e Mambembe de Melhor Espetáculo.
Sobre Edward Albee
Edward Albee morreu em 2016 aos 88 anos e deixou um imenso legado para o teatro americano com suas 25 peças encenadas e publicadas. Autor de clássicos como ‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf?’, ‘Zoo Story’, ‘Equilíbrio Delicado’ e ‘Três Mulheres Altas’, ele recebeu três vezes o Prêmio Pulitzer. Seus textos são marcados por um olhar sarcástico e por uma crítica intensa às convenções e hipocrisias da sociedade tradicional.
Nascido em 1928, ele foi adotado por Reed e Frances Albee, um casal de milionários dono de uma cadeia de teatros na época. Ele cresceu em um bairro de classe média alta cercado dos tipos que iria retratar em seus espetáculos anos mais tarde. Em torno dos 20 anos, sai da casa dos pais definitivamente para viver em Nova York e inicia a sua produção literária.
Em 1957, ao escrever ‘The Zoo Story’, peça de um ato que ecoava o teatro de Samuel Beckett, Jean Genet e Harold Pinter, Albee encontra a consagração inicial de sua exitosa carreira teatral. Em 1962, estreia ‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf’, que o levaria ao auge da fama.
Nos anos 90, ‘Três Mulheres Altas’ marca seu retorno ao centro das atenções do cenário teatral nesta que é talvez a mais pessoal e autobiográfica de suas peças.
“A estreia mundial de “Três Mulheres Altas” aconteceu no Teatro Inglês de Viena, Franz Schafranek, Produtor, junho de 1991.
A primeira produção americana foi da River Arts, Woodstock, Nova York, Lawrence Sacharow, diretor de teatro.
A peça teve sua estreia em Nova York no Vineyard Theatre. Elizabeth I. McCann, Jeffrey Ash, Daryl Roth em associação com Leavitt/Fox/Mages apresentaram a produção do Teatro Vineyard no setor Off-Broadway no Teattro Promenade em Nova York.
Temporada: 07 de março a 11 de maio de 2025
Horários: Quinta a sábado às 20h e domingo às 17h
Classificação: 12 anos
Duração: 100 minutos
Local: Teatro Bravos
Endereço: Rua Coropé, 88 – Pinheiros
INGRESSOS:
Sessões de quinta:
Plateia Premium: R$ 140,00 inteira e R$ 70,00 meia-entrada
Plateia Inferior: R$ 120,00 inteira e R$ 60,00 meia-entrada
Balcão/Mezanino (ingressos populares): R$ 39,60 inteira e R$ 19,80 meia-entrada
Sessões de sexta, sábado e domingo:
Plateia Premium: R$ 160,00 inteira e R$ 80,00 meia-entrada
Plateia Inferior: R$ 140,00 inteira e R$ 70,00 meia-entrada
Balcão/Mezanino (ingressos populares): R$ 39,60 inteira e R$ 19,80 meia-entrada
FUNCIONAMENTO DA BILHETERIA:
De terça à domingo das 13h às 19h ou até o início do último espetáculo.
Formas de Pagamentos aceitas na bilheteria: Aceitamos todos os cartões de crédito, débito e dinheiro. Não aceitamos cheques.
De EDWARD ALBEE
Direção: Fernando Philbert
Com Suely Franco, Deborah Evelyn E Nathalia Dill
Tradução: Gustavo Pinheiro
Direção De Produção: Bruna Dornellas E Wesley Telles
Produtora Executiva: Clarice COELHO
Participação Especial: Leandro Flores
Desenho De Luz: Vilmar Olos
Cenografia: Natália Lana
Trilha Sonora: Maíra Freitas
Figurino E Visagismo: Tiago Ribeiro
Fotos: Pino Gomes
Criação Da Arte: Nós Comunicação
Vídeos: Stone Art Films
Assistente De Interpretação: Rafael Fernandes
Cenógrafa Assistente: Marieta Spada
Assistente De Cenografia: Malu Guimarães
Cenotécnico: André Salles E Equipe
Costura De Cenário: Nice Tramontin
Produção De Arte: Natália Lana
Efeitos Especiais: Mona Magalhães
Carlos Alberto Nunes
Costura: Ateliê Das Meninas
Beleza: Cinthia Rocha
Peruqueira: Emi Sato
Assistentes De Beleza: Deborah Zisman E Blackjess
Técnico De Som: Bernardo Aragão
Técnico De Luz: Bernardo Amorim
Diretora De Palco: Lucia Martinusso
Camareira: Silvia Siqueira
Gestão de Projetos: Deivid Andrade
Gestão de Comunicação: Ismara Cardoso
Designer Gráfico: Max Goldner, Jhon Lucas Paes e Alana Karralrey
Gestão De Tráfego: Válvula Marketing
Intérprete De Libras: Encantarte / Kátia Alves Libras
Assistente De Produção: Rodrigo Meloni
Estagiário De Administração: Guilherme Balestrero
Coordenação Administrativa: Vianapole Design E Comunicação
Assessoria Jurídica: Maia, Beninca & Miranda Advocacia
Assessoria Contábil Es: Gavacon Contabilidade
Assessoria Contábil SP: Real Time Contabilidade
Apresentado Por: Ministério Da Cultura E Bradesco Seguros
Produção: Wb Produções
Realização: Wb Entretenimento