TRÊS MULHERES ALTAS

Sinopse

Ministério do Turismo e Bradesco Seguros apresentam:

Clássico de Edward Albee, Três Mulheres Altas ganha nova montagem com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill.

Dirigido por Fernando Philbert, espetáculo – que rendeu o Prêmio Pulitzer ao autor – traz comédia mordaz que reflete sobre a passagem do tempo através do acerto de contas entre três gerações. Sucesso de público e crítica no Rio de Janeiro, o espetáculo teve praticamente todas as sessões com ingressos esgotados e mais de 10 mil espectadores.

Escrita por Edward Albee (1928-2016) no início da década de 90, ‘Três Mulheres Altas’ logo se tornou um clássico da dramaturgia contemporânea. Perversamente engraçada – como é a marca do autor –, a peça recebeu o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, ao trazer o embate de três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice.

A peça estreia em São Paulo no dia 4 de novembro no Teatro TUCA, onde segue em cartaz até o dia 18 de dezembro e ganha uma nova temporada entre 13 e 12 de fevereiro de 2023.*

A nova versão da peça estreia traz no elenco Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill e tem direção de Fernando Philbert, tradução de Gustavo Pinheiro e realização da WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles.

O espetáculo é apresentado por Bradesco Seguros e tem patrocínio da Renner, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Nathalia Dill), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.

Entre os muitos embates travados pelas três, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e também a forma com que lidamos com o envelhecimento. ‘O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?’, além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos’, analisa o diretor Fernando Philbert.

A última e até então única encenação do texto no Brasil foi logo após a estreia em Nova York, em 1994. Philbert e as atrizes da atual montagem acreditam que a nova versão traz uma visão atualizada com todas as mudanças comportamentais e políticas que aconteceram no mundo de lá para cá, especialmente nas questões femininas, presentes durante os dois atos da peça. Sexo, casamento, desejo, pressões e machismo são temas que aparecem nos diálogos e comprovam a extrema atualidade do texto de Albee.

A estreia marca ainda os 15 anos da WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles, que celebram dez projetos próprios e mais de 500 espetáculos em que assumiram a coprodução em Vitória (ES), cidade em que a produtora foi fundada. Neste período, foram mais de 2000 sessões e a incrível média de um milhão de espectadores.

A trajetória de um clássico instantâneo

Escrita em 1991 e lançada em 1994, ‘Três Mulheres Altas’ representou uma virada na trajetória de Edward Albee, que recebeu as suas melhores críticas e viu renascer o interesse por sua obra. Aos 60 anos, ele ganhou o terceiro Prêmio Pulitzer, além de dois Tony Awards e uma série de outros troféus em premiações mundo afora.

A peça tem características autobiográficas e foi escrita pouquíssimo tempo depois da morte da mãe adotiva do autor, que teria inspirado a personagem mais velha. Após abandoná-la aos 18 anos, Albee voltou a ter contato com a mãe em seus últimos dias, quando já estava doente de Alzheimer. No entanto, alguns especialistas em sua obra defendem que a peça não pode ser reduzida a este fato.

‘Três Mulheres Altas’ vai além de ser um retrato de sua mãe. O texto traz o olhar mordaz e perverso – por que não dizer cômico – de Albee para a classe média alta americana e toda a sua hipocrisia, ao falar sobre status, sucesso, sexo e abordar a visão preconceituosa da sociedade e as relações que as três mulheres travam com o mundo, sempre atravessadas pelo filtro machista.

‘Três Mulheres Altas’ estreou na Broadway em 1994, no Vineyard Theatre, e no mesmo ano chegou ao West End, em Londres, no Wyndham’s Theatre, além de iniciar uma turnê pelos Estados Unidos com a montagem americana e render versões na Espanha (‘Tres mujeres altas’) e Portugal. Em 2018, o texto foi remontado na Broadway, com direção de Joe Mantello (‘Wicked’, ‘Take me out’, ‘Assassins’) e estrelado por Glenda Jackson, Laurie Metcalf e Alison Pill.

No Brasil, a peça foi dirigida por José Possi Neto, em 1995, e recebeu os prêmios APCA e Mambembe de Melhor Espetáculo.

Sobre Edward Albee

Edward Albee morreu em 2016 aos 88 anos e deixou um imenso legado para o teatro americano com suas 25 peças encenadas e publicadas. Autor de clássicos como ‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf?’, ‘Zoo Story’, ‘Equilíbrio Delicado’ e ‘Três Mulheres Altas’, ele recebeu três vezes o Prêmio Pulitzer. Seus textos são marcados por um olhar sarcástico e por uma crítica intensa às convenções e hipocrisias da sociedade tradicional.

Nascido em 1928, ele foi adotado por Reed e Frances Albee, um casal de milionários dono de uma cadeia de teatros na época. Ele cresceu em um bairro de classe média alta cercado dos tipos que iria retratar em seus espetáculos anos mais tarde. Em torno dos 20 anos, sai da casa dos pais definitivamente para viver em Nova York e inicia a sua produção literária.

Em 1957, ao escrever ‘The Zoo Story’, peça de um ato que ecoava o teatro de Samuel Beckett, Jean Genet e Harold Pinter, Albee encontra a consagração inicial de sua exitosa carreira teatral. Em 1962, estreia ‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf’, que o levaria ao auge da fama.

Nos anos 90, ‘Três Mulheres Altas’ marca seu retorno ao centro das atenções do cenário teatral nesta que é talvez a mais pessoal e autobiográfica de suas peças.

“A estreia mundial de “Três Mulheres Altas” aconteceu no Teatro Inglês de Viena, Franz Schafranek, Produtor, junho de 1991.

A primeira produção americana foi da River Arts, Woodstock, Nova York, Lawrence Sacharow, diretor de teatro.

A peça teve sua estreia em Nova York no Vineyard Theatre. Elizabeth I. McCann, Jeffrey Ash, Daryl Roth em associação com Leavitt/Fox/Mages apresentaram a produção do Teatro Vineyard no setor Off-Broadway no Teattro Promenade em Nova York.

 

Serviço

De 4 de novembro a 18 de dezembro de 2022

De 13 a 12 de fevereiro de 2023

Sextas às 21h, sábados, às 20h e domingos, às 17h

Teatro Tuca

R. Monte Alegre, 1024 – Perdizes, São Paulo

Tel.: (11) 3670-8455

Ingressos: R$ 140,00 e R$ 70,00 (plateia)
Ingressos Populares: R$ 70,00 e R$ 35,00 (balcão) (20% da capacidade total do teatro)

(Desconto de 50% para estudantes, maiores de 60 anos, pessoas com deficiência (com acompanhante), jovens de baixa renda (de 15 a 29 anos) e professores)

As sessões de domingo vão contar com intérprete de libras.

Capacidade
672 lugares

Vendas

Pela Internet: Sympla.com.br
(aceita todos os cartões de crédito)

Horários de funcionamento da bilheteria:
De quarta a sábado das 14h às 20h e Domingos das 14h às 18h.

Formas de Pagamento:
Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard,
Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Estacionamentos indicados:
MJS Serviços / Valet Valet : SEXTA, SÁBADO E DOMINGO, R$35,00.
MultiPark – Rua Monte Alegre, 961 – R$25,00 –

Gênero: Comédia Dramática
Classificação Indicativa:12 anos
Duração: 100 minutos

Ficha Técnica

TRÊS MULHERES ALTAS
De Edward Albee
Direção: Fernando Philbert

Com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill

Tradução: Gustavo Pinheiro
Direção de Produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles

Participação Especial: Ricardo Almeida

Desenho De Luz: Vilmar Olos
Cenografia: Natália Lana
Trilha Sonora: Maíra Freitas
Figurino e Visagismo: Tiago Ribeiro

Assistência de Direção: Felipe Lima e João Sena

Produtor Executivo: Felipe Lima

Fotos: Pino Gomes
Criação da Arte: Nós Comunicação

Vídeos: Chamon Audiovisual

Cenógrafa Assistente: Marieta Spada

Assistente de Cenografia: Malu Guimarães

Cenotécnico: André Salles e equipe

Costura de Cenário: Nice Tramontin

Produção de Arte: Natália Lana

Efeitos Especiais: Mona Magalhães / Carlos Alberto Nunes

Costura: Ateliê das Meninas

Beleza: Cinthia Rocha

Peruqueira: Raquel Reis e Vicente Paulo da Silva Baptista

Assistentes de Beleza: Deborah Zisman e Blackjess

Designer Gráfico: Natália Farias

Marketing Digital: Válvula Marketing

Mídias Sociais: Ismara Cardoso

Assistente de Produção: Bruna Sirena

Segurança do Trabalho: Global Risk Solutions

Coordenação Administrativa: Letícia Napole

Gestão de Projetos: Deivid Andrade
Assessoria Jurídica: PMBM Advocacia
Assessoria Contábil: Leucimar Martins
Assessoria de Mídia: R+Marketing

 

EQUIPE TÉCNICA SP:
Operação Técnica de luz: Vinicius Rocha Requena
Operação Técnica de som: Fernando Castro
Diretor de palco: William Eduardo
Camareira: Consuelo Campos

Assistente de Interpretação: Van Caires

Assessoria de Comunicação:  Pombo Correio

Apresentado Por: Ministério do Turismo e Bradesco Seguros
Patrocínio: Renner

Produtor associado: WB Entretenimento

Realização: WB Produções

Rua Fortunato Ramos, 30, Edifício Cima Center, Sala 103
Praia do Canto – Vitória / ES – CEP 29056-020
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